Durante toda a semana, no período de 27 de fevereiro a 2 de março, Núcleo Gestor, professores, alunos, pais e funcionários da E.E.F. Dr. Stênio Dantas estão envolvidos num projeto para combater e prevenir toda comunidade escolar e de nossa cidade contra a esquistossomose mansoni. Conheça aqui um pouco mais sobre essa doença parasitária.
Esquistosomose mansoni ou Barriga d'água
A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária, causada por platelmintos da classe Trematoda. Estes ocorrem em diversas regiões do mundo, sendo que, no Brasil, o responsável pela doença é o Schistossoma mansoni. Este tem a espécie humana como hospedeiro definitivo, e caramujos de água doce do gênero Biomphalaria, como hospedeiros intermediários. As formas adultas habitam os vasos
mesentéricos do hospedeiro definitivo e as formas intermediárias se
desenvolvem em caramujos gastrópodes aquáticos do gênero Biomphalaria.
Trata-se de uma doença, inicialmente assintomática, que pode evoluir
para formas clínicas extremamente graves e levar o paciente ao óbito. A
magnitude de sua prevalência, associada à severidade das formas clínicas
e a sua evolução, conferem a esquistossomose uma grande relevância como
problema de saúde pública.
Pessoas contaminadas permitem com que outros indivíduos adquiram a
doença ao liberar ovos do parasita em suas fezes e urina, quando estas
são depositadas em rios, córregos e outros ambientes de água doce; ou
quando chegam até estes locais pelas enxurradas.
Na água, a larvas - denominadas miracídios - são liberadas e só continuam seus ciclos de vida se alojarem-se em caramujos do gênero Biomphalaria. Estes possuem como característica principal concha achatada nas laterais e de cor marrom acinzentada.
As larvas, agora denominadas cercárias, se desenvolvem e são liberadas na água. Em contato com a pele e mucosa humanas, penetram no organismo e podem causar inflamação, coceira e vermelhidão nessas regiões. Lá, desenvolvem-se, reproduzem-se e eliminam ovos a partir de veias do fígado e intestino, obstruindo-as.
Os sintomas, quando aparecem, surgem aproximadamente cinco semanas após o contato com as larvas.
Na fase aguda (a mais comum), a doença se manifesta por meio de vermelhidão e coceira cutâneas, febre, fraqueza, náusea e vômito. O indivíduo pode, também, ter diarreias, alternadas ou não por constipações intestinais.
Na fase crônica, fígado e baço podem aumentar de tamanho. Hemorragias, com liberação de sangue em vômitos e fezes, e aumento do abdome (barriga-d’água) são outras manifestações possíveis.
O diagnóstico é feito via exames de fezes em três coletas, onde se verifica a presença de ovos do verme; ou por biópsia da mucosa do final do intestino. Há também como diagnosticar verificando, em amostra sanguínea, a presença de anticorpos específicos.
O tratamento é feito com antiparasitários, geralmente em dose única.
Não existem vacinas contra a esquistossomose. A prevenção consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos hospedeiros intermediários infectados; em identificação e tratamento das pessoas adoecidas, saneamento básico, combate aos caramujos, e informação à população de risco; e, ao evitar-se contato com água represada ou de enxurrada e usar roupas adequadas ao entrar em contato com água suspeita de estar infectada são medidas individuais necessárias.
Na água, a larvas - denominadas miracídios - são liberadas e só continuam seus ciclos de vida se alojarem-se em caramujos do gênero Biomphalaria. Estes possuem como característica principal concha achatada nas laterais e de cor marrom acinzentada.
As larvas, agora denominadas cercárias, se desenvolvem e são liberadas na água. Em contato com a pele e mucosa humanas, penetram no organismo e podem causar inflamação, coceira e vermelhidão nessas regiões. Lá, desenvolvem-se, reproduzem-se e eliminam ovos a partir de veias do fígado e intestino, obstruindo-as.
Os sintomas, quando aparecem, surgem aproximadamente cinco semanas após o contato com as larvas.
Na fase aguda (a mais comum), a doença se manifesta por meio de vermelhidão e coceira cutâneas, febre, fraqueza, náusea e vômito. O indivíduo pode, também, ter diarreias, alternadas ou não por constipações intestinais.
Na fase crônica, fígado e baço podem aumentar de tamanho. Hemorragias, com liberação de sangue em vômitos e fezes, e aumento do abdome (barriga-d’água) são outras manifestações possíveis.
O diagnóstico é feito via exames de fezes em três coletas, onde se verifica a presença de ovos do verme; ou por biópsia da mucosa do final do intestino. Há também como diagnosticar verificando, em amostra sanguínea, a presença de anticorpos específicos.
O tratamento é feito com antiparasitários, geralmente em dose única.
Não existem vacinas contra a esquistossomose. A prevenção consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos hospedeiros intermediários infectados; em identificação e tratamento das pessoas adoecidas, saneamento básico, combate aos caramujos, e informação à população de risco; e, ao evitar-se contato com água represada ou de enxurrada e usar roupas adequadas ao entrar em contato com água suspeita de estar infectada são medidas individuais necessárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário