Existem termos que, apesar de dispensáveis na estrutura
básica da oração, são importantes para a compreensão do enunciado. Ao acrescentar
informações novas, esses termos:
- caracterizam o ser;
- determinam os substantivos;
- exprimem circunstância.
São termos acessórios da oração: o adjunto
adverbial, o adjunto adnominal e o aposto.
Vamos observar o exemplo:
No exemplo acima, temos uma oração de predicado verbal
formado por um verbo impessoal. Trata-se de uma oração sem sujeito. O verbo anoiteceu
é suficiente para transmitir a mensagem enunciada. Poderíamos, no entanto, ampliar a
gama de informações contidas nessa frase:
Por Exemplo:
A ideia central continua contida no verbo da oração.
Temos, agora, duas noções acessórias, circunstanciais, ligadas ao processo verbal: o
modo como anoiteceu (suavemente) e o lugar onde anoiteceu (na
cidade). A esses termos acessórios que indicam circunstâncias relativas ao
processo verbal damos o nome de adjuntos adverbiais.
Agora, observe o que ocorre ao expandirmos um pouco mais a
oração acima:
Por Exemplo:
Por último, analise a frase abaixo:
Nessa oração, o sujeito é determinado e simples: Fernando
Pessoa. Há ainda um predicativo do sujeito (português) relacionado ao
sujeito pelo verbo de ligação (era). Trata-se, pois, de uma oração com
predicado nominal. Note que a frase é capaz de comunicar eficientemente uma informação.
Nada nos impede, no entanto, de enriquecer mais um pouco o conteúdo informativo. Veja:
Agora, além do núcleo do sujeito (Fernando Pessoa) há
um termo que explica, que enfatiza esse núcleo: o criador de poetas. Esse
termo é chamado de aposto.
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